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Voltar 11 de Outubro de 2017

Câncer de mama: causas, sintomas, tratamento e prevenção

Causas, sintomas, tratamento e prevenção do câncer de mama

câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres, ficando atrás apenas do de pele não melanoma. Estima-se que, até o final do ano, 57.120 novos casos terão sido diagnosticados no Brasil, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). Brincar com a saúde não dá - e, para manter você informada sobre o assunto, convidamos três especialistas que, a seguir, compartilham tudo o que você precisa saber sobre a doença. Vamos lá?

Grupos de risco

A faixa etária de maior incidência do câncer de mama é a partir dos 40 anos – após os 60, os riscos são ainda maiores. Apesar de não existir causa específica, uma série de fatores pode colaborar para o seu aparecimento. A própria genética do indivíduo e o histórico de casos da mesma doença entre familiares, por exemplo, são algumas delas. Mas não é só isso: dietas ricas em gordura, obesidade, sedentarismo e o consumo excessivo de álcool também estão relacionados à enfermidade.

Mulheres que tiveram o seu primeiro filho após os 35 anos também são mais vulneráveis ao câncer de mama. “E, também, se estende àquelas que menstruaram antes dos 12 e só entraram na menopausa após os 50”. A terapia de reposição hormonal pode, em certos casos, favorecer a ameaça.

Sintomas

A presença de caroços na região da mama, secreções no mamilo, vermelhidões, pele enrugada e endurecida, feridas e coceiras são sinais de que algo não vai bem. O problema do câncer de mama é que, no início, é assintomático. As mulheres só notam o nódulo quando já tem, pelo menos, um centímetro, o que representa uma lesão grande. Daí a importância da realização anual de exames preventivos, caso da mamografia, que pode detectar alterações antes mesmo de as lesões assumirem esse diâmetro e, consequentemente, a doença ganhar força.

Detecção precoce

Reforçamos: a mamografia é a melhor aliada da mulher para que possíveis tumores sejam descobertos logo no início da doença. O exame deve ser realizado anualmente a partir dos 40 anos. Em casos de ocorrência de câncer de mama ou ovário em familiares próximos, o ideal é começar a fazê-lo mais cedo, conforme a orientação do médico. Diante da constatação de um nódulo suspeito, o próximo passo é a biópsia. Retira-se um pedacinho dele para a confirmação ou não do diagnóstico. Em determinadas situações, também podem ser solicitados ultrassonografia mamária e ressonância magnética a fim de complementar a investigação.

Para fazer em casa: autoexame das mamas
O procedimento deve ser feito mensalmente, de preferência uma semana após a menstruação (mulheres que não menstruam podem escolher um dia aleatório). Com o braço elevado e a mão atrás da cabeça, apalpe toda a região da mama: auréola, mamilo e axila também. Enquanto você executa os movimentos, fique atenta às possíveis alterações que mencionamos no tópico acima.(Em um próximo artigo será explicado de forma mais detalhada o procedimento)

Tratamento

Tudo depende do tipo do câncer de mama (sim, existem diversos!) e até mesmo do estado de saúde da paciente. Os tratamentos podem ser combinados ou não. Quando há a presença de um tumor maligno pequeno, por exemplo, é possível fazer a setorectomia, cirurgia conservadora que retira apenas a lesão e uma pequena parte do tecido mamário ao seu redor. Para certificar-se de que não há mais células prejudiciais na região, é indicado o uso da radioterapia como complemento.

Por outro lado, quando a remoção integral do tumor não é possível, o recomendado é a mastectomia, procedimento que retira completamente a mama afetada. A quimioterapia é outra potente arma para a batalha: os medicamentos administrados durante o tratamento dão cabo às células cancerígenas alojadas na mama, que ainda estejam circulando na corrente sanguínea ou que tenham causado metástase. O método pode ser utilizado em casos de tumores grandes, para tentar diminuir seu tamanho antes de uma cirurgia ou até mesmo como complemento dela.

Mas cada caso é um caso – e as medidas a serem tomadas variam. O que não há como negar é que, quanto mais cedo o tumor for encontrado, maiores são as chances de cura. Quando descoberto em seu estágio inicial, a chance de cura pode ultrapassar os 90%. Em casos mais agressivos, o índice cai para 15%. Não dá para descuidar, não é mesmo?

Fonte: TaoFeminino


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