Dicas de Beleza

Voltar 04 de Dezembro de 2017

Lipoaspiração: cuidados pré e pós operatório

A lipoaspiração tem o objetivo de retirar o excesso de células adiposas de algumas regiões do corpo.

A lipoaspiração tem o objetivo de retirar o excesso de células adiposas de algumas regiões do corpo.

Com o aprimoramento das técnicas cirúrgicas, dos aparelhos existentes e devido aos resultados eficazes, esta cirurgia estética tornou-se um dos procedimentos mais difundidos e realizados em todo o mundo.

Tal como todas as técnicas, é imprescindível que na lipoaspiração se tenha alguns cuidados quer no pré-operatório, quer no pós-operatório.

A lipoaspiração é uma técnica cirúrgica, que tem que ser efetuada por um profissional habilitado, ser feita uma avaliação pré-operatória criteriosa e serem usados os equipamentos mais adequados e recentes.

A lipoaspiração pode ser localizada ou ser efetuada em várias regiões do corpo, dependendo da necessidade e das condições técnicas para a realização do procedimento, o que será avaliado pelo cirurgião em conjunto com o paciente.

A lipoaspiração tem indicação se a pele apresentar boa qualidade, nomeadamente se não tiver flacidez.

A lipoaspiração tem, em geral, ótimos resultados, sobretudo quando tiver indicação para ser realizada e quando o paciente for bem esclarecido de todos os cuidados e procedimentos auxiliares, que podem ajudá-lo na recuperação pós-operatória.

Os resultados definitivos surgem pelo sexto mês.

A lipoaspiração está indicada para corrigir pequenas e grandes deformidades abdominais e do contorno corporal. Deve ser realizada em pessoas com peso próximo ao normal, com gordura localizada e com boa elasticidade da pele. Não é um método de emagrecimento e não deve ser feita em pacientes com excesso de peso.

A gordura que é retirada durante o procedimento pode ser utilizada para o preenchimento de depressões, ou áreas que necessitem de projeção, como a face, as nádegas, as coxas e as pernas.

Grande número de cirurgiões plásticos utilizam, atualmente, o método tumescente (também designada de hidrolipo), isto quer dizer que se injeta uma solução fisiológica com um vasoconstritor no local a ser tratado, para que o material aspirado contenha o mínimo de sangue.

As áreas a serem tratadas são demarcadas com a paciente em pé para que se tenha uma noção exata do contorno que se pretende corrigir.

Para se ter mais segurança, o volume aspirado não deve exceder 5% do peso corporal. Quando o volume a ser tratado excede as percentagens consideradas de segurança, deve completar-se o procedimento numa segunda etapa.

O tipo de anestesia utilizada vai depender da avaliação pré-operatória, das áreas a tratar e do volume de gordura que se espera remover. Na maior parte dos casos utiliza-se a anestesia local com sedação e a paciente não fica internada indo para casa, acompanhada, no próprio dia em que realiza o seu tratamento.

Os cuidados pré-operatórios, por parte do paciente, são fundamentais para o sucesso da cirurgia.

Os cuidados pré-operatórios que deve ter são:

  • Por, pelo menos, 30 dias antes da cirurgia, o paciente não deve tomar medicamentos sem receita médica e não abusar de bebidas alcoólicas;
  • Deve haver abstinência total do fumo (cigarros, charutos, cachimbos, etc.) pelo menos 2 meses antes da realização do procedimento;
  • Se for diabético e hipertenso é necessário que estas patologias estejam controladas;
  • Em alguns casos recomenda-se que o paciente inicie sessões de drenagem linfática antes de realizar a cirurgia para “desintoxicar” o organismo e ativar a circulação sanguínea (um organismo desintoxicado reage melhor);
  • Fazer uma dieta equilibrada e ginástica adequada, para preparar o corpo para a lipoaspiração;
  • Deve informar ao seu médico todos os medicamentos que está tomando;
  • Alguns medicamentos podem contribuir para o risco de hemorragia, como por exemplo: ácido acetil-salicílico (aspirina), alguns anti-inflamatórios não esteróides, os anticoagulantes, a vitamina E, a vitamina C, a ginkgo biloba, o ginseng, o alho, as bebidas alcoólicas e alguns medicamentos homeopáticos, usados com frequência, deverá informar ao seu médico no caso de os tomar e deverá fazer a sua interrupção.

Tão importante quanto a cirurgia em si, são os cuidados pós-operatórios, que, se não forem respeitados, podem prejudicar o bom resultado do procedimento cirúrgico.

Diversos fatores influenciam na recuperação pós-operatória, tais como a raça, o sexo, a idade, o volume lipoaspirado, as áreas que foram lipoaspiradas, as características pessoais de cicatrização, a capacidade física de recuperação, a sensibilidade à dor, a genética, etc..

Em relação ao pós-operatório deve saber que:

  • Os pontos (se tiverem sido dados) são retirados entre o 7.º e o 14.º dia;
  • Deve usar uma cinta elástica compressiva, que é colocada após a realização do procedimento, ainda na sala de cirurgia. Esta cinta deve ser utilizada entre 30 a 40 dias, podendo ser retirada somente quando tomar banho. A cinta elástica tem uma função modeladora, reduzindo o edema (inchaço), através de leve compressão e tem como objectivo manter imóvel a área submetida à lipoaspiração, enquanto a pele e as áreas lipoaspiradas vão sofrendo uma retração progressiva dos tecidos até se adaptarem à nova forma. Assim, depois do período de utilização indicado, poderá ser usada somente à noite, para dormir, por um período que pode variar de 30 a 60 dias, dependendo da evolução do paciente. O modelo de cinta que está indicado depende da área lipoaspirada;
  • Os pensos são feitos quando se retiram os pontos;
  • Nos primeiros dias só deve fazer atividades rápidas, sendo recomendável que caminhe dentro de casa e não fique deitado o tempo todo. Os esforços físicos e o levantar pesos estão proibidos;
  • A drenagem linfática: é útil na redução do inchaço, na prevenção da acumulação de líquidos sob a pele e na prevenção de eventuais irregularidades, podendo ser necessário diversas sessões no primeiro mês. Normalmente, tem início após o quinto dia do pós-operatório. A maior parte do inchaço desaparece após dois meses de pós-cirúrgico. Um edema residual pode permanecer até seis meses e, em alguns casos, até um ano;
  • O paciente pode retomar as suas atividades laborais ao fim de cinco a sete dias (em média), mas não pode fazer qualquer esforço físico. O retomar das atividades normais está, também, dependente da extensão do procedimento, podendo ser necessário de duas a quatro semanas para esse início. Após esse período, pode iniciar caminhadas leves, no máximo 2 quilômetros. As atividades físicas maiores podem ser iniciadas, gradualmente, após um mês, dependendo da avaliação médica perante a evolução da recuperação;
  • É fundamental a ingestão de água (no mínimo 2,5 litros) e sumos naturais para uma reposição de líquidos devido ao jejum e à perda de líquidos na própria cirurgia. Não há qualquer restrição alimentar, mas não se pode esquecer de consumir alimentos saudáveis, ricos em fibras e frutas, legumes e verduras. Não se deve ingerir bebidas alcoólicas, no mínimo 14 dias após a cirurgia, para permitir uma maior rapidez na reabsorção dos inchaços;
  • A exposição solar está proibida nos primeiros três meses e deve ser utilizado um protector solar FPS 30 ou maior nas cicatrizes, para que não fiquem escuras devido à exposição aos raios solares.

Fonte: Faccia;


Sobre Nós
Fale Conosco
Especialidades